domingo, 30 de outubro de 2011

Polícia Civil de Leopoldina recebe um de 150 novos kits para perícia criminal

A Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), da Polícia Civil de Minas Gerais entrega para regionais do interior do Estado, nesta segunda-feira, 31, noventa e cinco maletas com modernos equipamentos e materiais utilizados no trabalho de perícia local de crime. Leopoldina receberá uma, de um total de oito encaminhadas para a Zona da Mata. As outras cidades da região beneficiadas serão Juiz de Fora (3), Ubá (2), Muriaé (1) e Ponte Nova (1).

A entrega das maletas será feita na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, em Belo Horizonte, às 15 horas. Elas foram compradas por R$ 2,5 milhões por meio de Convênio com o Ministério da Justiça. Minas Gerais adquiriu 150 kits, sendo que cinquenta e cinco ficarão em Belo Horizonte. Cada maleta contêm 42 itens, entre eles, máquina fotográfica, netbook, reagentes de sangue e drogas, trenas eletrônicas, GPS, luvas, óculos especiais, material para coleta de impressões digitais e para isolamento de área.

Com os novos equipamentos, peritos criminais de todo o Estado terão à disposição o material necessário para detectar e coletar vestígios como sangue, saliva, fio de cabelo ou impressões digitais. Cerca de 70 peritos do interior e parte dos localizados em Belo Horizonte já foram devidamente treinados para utilizar os equipamentos e materiais contidos nas maletas. “Eles atuarão como multiplicadores, ensinando o que aprenderam para os colegas”, informa o Superintendente de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, Diógenes Coelho Vieira.

Segundo o Superintendente, a Polícia Civil de Minas está investindo, ainda, outros R$ 3 milhões somente em equipamentos para a realização de perícia criminal no Estado, como cromatógrafos, e outros equipamentos de laboratórios. Além dos kits de perícia já foram adquiridos dois microcomparadores balísticos usados para exames em projéteis disparados em eventual associação com armas de fogo. “Esses equipamentos irão agilizar muito o trabalho dos peritos criminais. O tempo que gastavam para deslocamento até o laboratório em muitos casos não será necessário, já que estarão com o equipamento em mãos. Com o netbook, por exemplo, os dados serão lançados no sistema do local onde a pericia foi realizada”, enfatiza Diógenes Vieira.

Diagnóstico da perícia criminal

A aquisição de equipamentos e o treinamento dos peritos criminais têm sido feitos com base em um inédito e detalhado diagnóstico realizado pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica, que permitiu levantar a situação e as principais demandas da perícia criminal em todas as regiões de Minas.

O levantamento revelou que, em 2010, foram realizadas 230 mil perícias em todo o Estado – cerca de 30% a mais do que no ano anterior. Para isso, os peritos criminais tiveram que percorrer cerca de 1,5 milhão de quilômetros. O diagnóstico detectou também, por exemplo, que 44% das perícias criminais são relacionadas com drogas. “Sabendo onde a demanda é maior e quais os tipos mais frequentes, é possível fazer uma alocação mais racional dos recursos humanos e dos equipamentos”, afirma o superintendente Diógenes Coelho Vieira.

De acordo com ele, todos os equipamentos têm sido adquiridos e distribuídos conforme a avaliação dos locais onde prevalece a criminalidade, seguindo o planejamento estratégico, que foi baseado em um relatório gerencial onde constam todos os serviços executados pela perícia criminal do Estado. “Isso permite que a partir de um resgate histórico, a Polícia Civil consiga melhorar a qualidade do serviço oferecido em todas as unidades”, conclui.

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