sábado, 24 de setembro de 2011

Ubá já utiliza estacionamento rotativo

Muriaé, Além Paraíba e agora, Ubá, adotaram o sistema de estacionamento rotativo em suas principais vias públicas, mais conhecido como Faixa Azul. Em Ubá o serviço está terceirizado e quem venceu a licitação foi a empresa Comercial Schicar Santos Ltda, e agora está coordenando o estacionamento rotativo em 42 ruas do centro de Ubá.
A Prefeitura, antes de entregar o serviço para a empresa, sinalizou todas as ruas que entraram no sistema de Faixa Azul. O usuário paga R$1 por hora para estacionar não podendo exceder este tempo em mais de dez minutos sob pena de ser multado, perder cinco pontos na carteira e ter o seu veículo guinchado. No caso das motocicletas foram separadas duas ruas para que possam estacionar gratuitamente, em contrapartida, não podem estacionar nas demais vias do sistema rotativo. A informação foi prestada pelo coordenador da implantação da Schicar, Renato Cantarino.

BR-116 será privatizada e poderá ganhar pedágio próximo a Leopoldina

Até 2014 as duas BR’s próximas a Cataguases - 116 e 040 - deverão estar privatizadas. A informação é do Ministério dos Transportes que avisou a intenção do governo de entregar à iniciativa privada 5 mil quilômetros de rodovias federais até aquele ano. Editais de licitação neste sentido já estão com os juízes do Tribunal de Contas da União. De acordo com o Ministro Paulo Passos, dos Transportes, o TCU deverá liberar até novembro próximo os editais da BR-040, onde serão privatizados 936,8 Km, no trecho que liga Brasília a Juiz de Fora e também o da BR-116, com trecho privatizável de 816,7 km que compreende a divisa de Minas com a Bahia até a divisa de Minas com Rio de Janeiro. A previsão é de que os leilões de privatização destes trechos aconteçam no princípio do próximo ano. Estima-se investimentos da ordem de R$1,5 bilhão nas obras da BR-040 e de R$3 bilhões na BR-116. Apesar de não existir uma definição a este respeito, é grande a possibilidade destas duas rodovias ganharem postos de pedágio. No caso da 116, especificamente, um destes pontos seria nas proximidades de Leopoldina. Esta rodovia tem 4.385 km de extensão, começa em Fortaleza, Ceará, e termina em Jaguarão, Rio Grande do Sul, fronteira com o Uruguai. Ela passa por dez estados brasileiros e é a maior rodovia totalmente pavimentada do país.

Alunas do Cefet Leopoldina são premiadas

Com o apoio do Programa de Educação Tutorial do Cefet/Leopoldina, as alunas Mairan Aparecida Lima, Camila Lopes Dias, Lorrana da Silva Barbosa, Sara da Silva Valentim, Polyana Cândido Marçal e Thaís Guedes Santos (foto ao lado), da Escola Estadual Sebastião Silva Coutinho, em Leopoldina, foram premiadas com um micro-computador no IV Congresso Brasileiro de Eficiência Energética. Com orientação do Professor Francisco José Lima de Oliveira, essas alunas criaram uma metodologia para construção de um fogão solar com material reciclado. Os prêmios foram entregues pelos Professores Danilo Pereira Pinto e Francisco Gomes da Universidade Federal de Juiz de Fora. (Fonte: CEFET/Leopoldina)

Entre nessa com a gente


As faixas de pedestres existem para facilitar a vida das pessoas no trânsito, principalmente a do pedestre. Em todas as cidades do mundo, parar antes da faixa de pedestre para que os transeuntes possam atravessar a rua é obrigatório. Em Cataguases, infeilzmente, o motorista tem o péssimo hábito de não respeitar este tipo de sinalização. Para mudar esta realidade a Mezzo Comunicação criou este banner educativo aí de cima com muito bom humor e que o Blog do Marcelo Lopes reproduz, encampando esta excelente iniciativa. Entre nessa com a gente e repita: "Eu paro na faixa, e você?"

Autor indígena participa do Projeto Escrevendo com o Escritor

O Instituto Francisca de Souza Peixoto promoveu nos dias 22 e 23 últimos, mais uma etapa do projeto Escrevendo com o Escritor, uma de suas mais festejadas iniciativas, que consiste em levar o escritor até o seu público, no caso, crianças que estudam do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. O escritor da vez foi Danel Munduruku, de origem indígena que já publicou quarenta livros e que foi recepcionado pela garotada no Centro Cultural Humberto Mauro onde falou sobre sua obra e a importância da leitura para um auditório completamente lotado.
Coordenado pela professora Andréa Toledo, pós-graduada em Tecnologias da Educação, o projeto envolve quase um semestre. Ela explica que ele começa quando as crianças conhecem– pela internet - o autor com quem vão trabalhar. “A partir daí lhes é proposto o tema de uma história que será escrito em conjunto por eles e o escritor. À medida que vai sendo redigido a gente publica no blog do projeto (http:// escrevendocomescritor.blogspot.com)”, completa.
Neste processo o papel do professor é o de ajudar na seleção dos livros mais importantes para a leitura das crianças e incentivar para que elas enfrentem o desafio. Além disso, são desenvolvidas outras atividades levando em conta o universo do autor. Estímulo à pintura, à música e à produção teatral são algumas que acontecem todos os semestres. O encontro com o escritor é a culminância do projeto, oportunidade de se conhecerem pessoalmente e de o autor responder às perguntas da criançada, além de distribuir dezenas de autógrafos.
Esta edição do Projeto Escrevendo com o Escritor com Daniel Munduruku teve uma curiosidade a mais. “No caso dele, especificamente, por ser índio, as crianças demonstraram um interesse maior em conhecê-lo”, comentou Andréa. Daniel é graduado em Filosofia, Historiador e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo. Já recebeu diversos prêmios, como o Jabuti de Literatura, e também no exterior. Ele disse que a experiência de participar deste projeto foi “absolutamente espetacular”. Ele revelou ter sido uma “experiência inédita” e que “ações alternativas e criativas como esta é que despertam verdadeiramente as crianças para o universo da leitura”.