quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Troca de farpas entre dois pesos pesados agita o meio político em Cataguases

Dois expoentes da política cataguasense – Marcelo de Souza e Marcos Spínola – se estranharam e trocaram farpas via site de relacionamentos Facebook nesta terça e quarta-feiras. A discussão ameaçou tomar rumos imprevisíveis com Marcelo dizendo que Marcos estaria “cuspindo no prato em que tanto usou” e Marcos dando o troco: “Nunca cuspi no prato que usei ao contrário de outros "correligionários" de Tarcísio (e a carapuça aqui encaixa perfeitamente em você, Senador) que o abandonaram na eleição de 2000, para apoiar o Paulo Schelb, permitindo, assim, a eleição da Maria Lúcia. Lembra???? Depois vamos conversar mais. Esse assunto promete!!!!!"
Marcelo de Souza
Tudo começou com um texto que Marcos Spínola escreveu no Facebook sobre a canalização do córrego Romualdinho, parabenizando o Prefeito William Lobo de Almeida pela obra. No artigo, Marcos revela que foi Tarcísio Henriques quem, em 1984, disse iria canalizar o referido curso d’água. Porém, a obra não saiu. Segundo Marcos “a ideia de canalização do córrego Romualdinho, apesar de sempre ser lembrada, principalmente como promessa de campanha, não saía da imaginação e/ou do papel. E assim foi durante quase trinta anos...” 

Mas, quando todos aguardavam o próximo round deste embate, Marcelo de Souza surpreendeu ao recolher as armas e, de volta ao Facebook, se redimiu: “Errei ao dizer que o Marcos estava cuspindo no prato em que tanto tempo usou e já lhe pedi desculpas, porque, evidentemente ele jamais fez isto. Tenho por ele enorme respeito, amizade e admiração, mas  o que me levou a criticá-lo e cometer um exagero é por entender que não precisava lembrar uma obra que Tarcísio não fez quando ele trouxe inúmeras outras para Cataguases. Isto me pareceu injustiça com Tarcísio Henriques”, explicou.

Marcos Spínola
Na manhã desta quinta-feira, 27, Marcos Spínola também falou ao Blog do Marcelo Lopes.” Cheguei esta madrugada de Belo Horizonte e li agora a pouco o pedido de desculpas do meu amigo Marcelo de Souza sobre este episódio. Na verdade tenho imenso carinho pelo Marcelo, um amigo – antes de tudo – a quem devo muitos favores. Depois que li e pensei sobre o que ele havia escrito, acreditei que aquilo foi um gesto impensado ou se experessou mal, porque ele conhece a minha trajetória de vida, portanto, sabe que jamais agiria daquela forma”, explicou. E concluiu: “Por mim esta história está encerrada. Daqui a pouco vou lá no Posto Vila Tereza tomar um café com ele”.

Marcelo de Souza e Marcos Spínola construiram suas histórias políticas lado a lado. Eles, junto a Tarcísio Henriques, Augusto Cunha Neto, Maurício Carrara e Paulo Schelb, entre outros, fundaram o “Novo Tempo”, como ficou conhecido o período compreendido entre a vitória na eleição municipal de 1982, quando promoveram uma reviravolta política eleitoral em Cataguases, até o final do mandato de Paulo Schelb, em 2000, tendo Tarcísio retornado em 2005 até 2008. Ao longo destes anos os dois jamais divergiram ou tiveram qualquer entrevero, pelo menos publicamente. Por isso, agora, esta troca de farpas deixou o meio político surpreso e curioso, à espera de muitas “verdades” que, certamente para decepção de muitos, não veio. 

3 comentários:

  1. Discução interessante esta, o sujo falando do mal lavado. Duas figuras que sempre viveram mamando nas gordas tetas dos governos. Pena que parece que acabou, pois muuuuiiittttooooos podres iriam surgir dos dois lados.

    Vanderley - Granjaria

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  2. O senador Marcelo de Souza não perde o vício político, pois já fez Tarcísio e Paulo Schelb prefeitos e agora quer fazer seu irmão Marco Antonio. Será que ele vai ser tão bom quanto os outros?

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  3. Quem é Marcelo? Quem é Marcos Spindola? Duas múmias derrotadas, que aproveitaram do poder publico para se darem bem, como hoje eles não tem mais a "boquinha", ficam ai discutindo o passado, vivendo do passado.

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