quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - que é uma associação de consumidores fundada em 1987 sem fins lucrativos e sem qualquer vínculo com empresas, governos ou partidos políticos, cuja missão é promover a educação, a conscientização, a defesa dos direitos do consumidor e a ética nas relações de consumo, com total independência política e econômica, está lançando uma campanha para regulamentar a Banda Larga de Internet no Brasil. De acordo como aquele Instituto, quando o assunto é internet o país caminha a passos de tartaruga.
"A sensação de que a conexão que você compra não é a que chega até você é a mais pura realidade. As operadoras de banda larga só garantem 10% da velocidade contratada e algumas (como é o caso de Minas Gerais, o Velox) nem se comprometem com uma capacidade mínima! Apesar das inúmeras reclamações, não há regulação que garanta a qualidade da internet que pagamos", publicou o Idec em e-mail enviado para milhares de brasileiros nesta quarta-feira, 12, solicitando a participação na campanha para melhorar a qualidade da internet no Brasil.
Mudar esta realidade, no entanto, depende de apenas quatro pessoas. Os membros do Conselho Diretor da Anatel vão se reunir nos próximos dias para tratar do assunto. Sobre estes conselheiros há uma enorme pressão dos provedores de banda larga que querem manter tudo como está. Para que isto não aconteça o Idec pressiona em sentido contrário e conta com o apoio de todos os internautas,  teoricamente, os maiores interessados no assunto.
O Blog do Marcelo Lopes, conhecedor da importância nos dias de hoje da internet de boa qualidade e reconhecendo o precário estado deste serviço em contrapartida ao elevado preço cobrado pelos provedores, abraça esta ideia e divulga para seus leitores um link fornecido pelo Idec para que - caso queiram - também façam parte deste movimento: www.idec.org.br/campanhas/qualidadeja (copie e cole este endereço no seu navegador)


Ao assinar a petição pede-se a aprovação dos seguintes pontos na regulação:

- regras de qualidade de atendimento ao consumidor, com prazos máximos para reparo, instalação, resolução de reclamações, atendimento no SAC, entre outros;

- definição da variação máxima permitida da velocidade de modo a garantir qualidade, como previsto inicialmente pela Anatel;

- abatimento na conta proporcional à velocidade não entregue;

- ferramenta certificada para o consumidor medir a qualidade da sua conexão;

- metas de rede ligadas à disponibilidade do serviço e transmissão de pacotes nos moldes da proposta que foi à consulta pública

- capacidade máxima de ocupação da rede, no limite de 80%, e vitando sobrecarga.

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