Muriaé está vacinando a população contra a Febre Amarela

Muriaé está promovendo a intensificação da campanha de vacinação contra a Febre Amarela. O objetivo é imunizar a população que recebeu a primeira dose em 1999 e não foi vacinada em 2009 com a dose de reforço. Minas Gerais é classificado como uma área de risco para a doença.

As doses da vacina estão disponíveis tanto nas unidades de saúde da área urbana quanto rural, entre 8 da manhã e cinco horas da tarde. Podem ser imunizadas todas as pessoas com mais de nove meses de idade.

Embora a vacina contra a Febre Amarela faça parte do Calendário Básico de Vacinação sendo disponibilizada diariamente no Centro de Especialidades e nos PSFs daquela cidade, o município apresenta, no momento, uma cobertura de apenas 44% da população total – número bem abaixo do 95% determinados pelo Ministério da Saúde. “A vacinação foi implantada no ano de 1999 e tem reforço a cada dez anos, após a primeira dose. Em Muriaé, este reforço aconteceu em 2009, mas estamos em 2011 e a cobertura ainda é baixa em relação à ideal”, explica o enfermeiro coordenador de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Adiel Demarque. Ainda segundo ele será feita uma busca ativa junto à população pelas equipes dos PSFs para tentar melhorar a cobertura vacinal no município.

A atual campanha é destinada àqueles que receberam a última dose há mais de dez anos. A pessoa precisa também apresentar o cartão de vacinação para facilitar o controle.

A doença

A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e de gravidade variável. A forma grave caracteriza-se clinicamente por manifestações de insuficiência hepática e renal, que podem levar à morte. Entre os sintomas, estão a febre moderadamente elevada, náuseas, queda no ritmo cardíaco e vômito com sangue, podendo haver diarreia.

Não existe um tratamento específico no combate à febre amarela. O paciente deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e perdas sanguíneas quando necessário. Os casos graves devem ser atendidos em Unidade de Terapia Intensiva, de modo que as complicações sejam controladas e o perigo da morte, eliminado. (Fonte e foto: Rádio Muriaé)