A Secretária Municipal de Educação Rosimere Silva e representantes do Sind-UTE e do Sinserpu, Sindicato dos Servidores Públicos de Cataguases e Região estiveram reunidos na sexta-feira, dia 16, e no domingo, 18, para tratar de alterações na carga horária de trabalho dos professores e consequentemente da questão salarial. O objetivo do encontro foi elaborar soluções visando alinhar a realidade de trabalho dos docentes cataguasenses à lei federal 11.738/2008, que estabelece o piso salarial para a categoria. O grupo concluiu os trabalhos com a criação de duas propostas que foram levadas aos professores na assembleia realizada nesta segunda-feira, 19, às 18 horas, na Escola Estadual Guido Marlière.
No encontro compareceram cerca de cem professores que ouviram atentamente as explicações dos representantes da categoria e os prós e contras de cada proposta. A primeira propõe manter a carga horária de trabalho do professor em 20 horas semanais, sendo dezesseis horas dentro de sala de aula e as outras quatro horas fora da sala de aula. Nesta situação o professor vai receber um salário de R$797,76 mais acréscimo proporcional para o caso de cumprir as vinte horas dentro da sala de aula. Por outro lado retira do professor P1 os dez por cento que ele recebe a mais do que o de nível P2. A segunda proposta eleva a carga horária do professor das atuais vinte horas para vinte e quatro horas, sendo que ele pode cumprir dezesseis horas em sala de aula e as outras oito horas fora daquele ambiente. Nesta hipótese seu salário passaria para R$930,69.
Na prática o que estava em jogo era o tempo em que o professor deveria ficar dentro de sala de aula: quatro ou oito horas. Por menos tempo fora dela o salário é menor e o professor, em caso de vaga, pode dar mais quatro horas aula por semana e ganhar um pouco mais. No outro cenário, o professor daria dezesseis horas aula e ficaria mais tempo fora da sala de aula e seu salário seria maior. Colocada em votação os professores aprovaram por 74 votos a primeira proposta, preferindo trabalhar 16 horas em sala de aula e ficar 4 horas fora dela. Agora a Secretária de Educação vai enviar à Câmara Municipal um ante-projeto de lei com a proposta aprovada para adequar o regime jurídico dos professores à Lei Federal 11.738/2008.
Olá,Marelo Lopes
ResponderExcluirParabenizando-o e agradecendo-o pela iniciativa de publicar a matéria, gostaria de fazer algumas correções:
* A primeira propõe manter a carga horária de trabalho do professor em 20 horas semanais, sendo dezesseis AULAS(800 MINUTOS) dentro de sala de aula e as outras OITO AULAS(400 MINUTOS) horas fora da sala de aula. Nesta situação o professor vai receber um salário de R$797,76 mais acréscimo proporcional para o caso de cumprir as vinte horas dentro da sala de aula. Por outro lado retira do professor P1 os dez por cento que ele recebe a mais do que o de nível P2. A segunda proposta eleva a carga horária do professor das atuais vinte horas para vinte e quatro horas, sendo que ele pode cumprir dezesseis horas em sala de aula e as outras oito horas fora daquele ambiente. Nesta hipótese seu salário passaria para R$930,69.
Na prática o que estava em jogo era o tempo em que o professor deveria ficar FORA de sala de aula:OITO AULAS ou oito horas. Por menos tempo NA CARGA HORÁRIA TOTAL o salário é menor e o professor, em caso de vaga, pode dar mais quatro horas aula por semana e ganhar um pouco mais. No outro cenário, o professor daria dezesseis horas aula e ficaria mais tempo fora da sala de aula e seu salário seria maior. Colocada em votação os professores aprovaram por 74 votos a primeira proposta, preferindo trabalhar 16 AULAS em sala de aula e ficar 8 AULAS fora dela.DENTRE OUTRAS PROPOSTAS APROVADAS, agora a Secretária de Educação vai enviar à ADMINISTRAÇÃO QUE, POSTERIORMENTE ENVUIARÁ A Câmara Municipal um ante-projeto de lei com a proposta aprovada para adequar o regime jurídico dos professores à Lei Federal 11.738/2008.
Nota do Editor: A respeito do comentário acima, o Blog mantém as informações anteriormente publicadas. Acompanhei pessoalmente a assembleia e durante aquela reunião as duas propostas que foram explicadas, votadas e publicadas pelo Blog do Marcelo Lopes não são as que o comentário feito pelo leitor que assina com o pseudônimo "paz" revela. Não estou dizendo que a sua informação está errada, mas sim, que não foram estas as propostas votadas. Portanto, a matéria deve ser fiel ao fato.
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